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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Hollande não diz se a sua namorada ainda é a "primeira-dama" de França
Presidente francês fala perante mais de 500 jornalistas, no Eliseu
 
François Hollande, numa conferência de imprensa presenciada, esta terça-feira, por mais de 500 jornalistas franceses e internacionais, no Eliseu, recusou-se a esclarecer se Valérie Trierweiler, a sua companheira, pode ainda ser considerada primeira-dama francesa.
Perante mais de 500 jornalistas franceses e internacionais, o presidente francês respondeu à única pergunta feita sobre a revelação, feita na sexta-feira pela revista "Closer", de que manteve uma relação secreta com a atriz Julie Gayet.
Caso com atriz perturba política de Hollande

O primeiro jornalista a ter direito a fazer perguntas foi direto à questão, que aliás era um dos temas principais na imprensa francesa desta manhã. Se Valérie Trierweiler não é casada com Hollande e se o chefe de Estado francês manteve um "affair", então porque deve o contribuinte francês pagar as despesas e as atividades de uma "primeira-dama", que nem sequer tem existência jurídica no direto francês?
Em França, a "primeira-dama" e as suas atividades e gabinete não têm cobertura jurídica, mas são um costume comum a todas as presidências.
Ora, se a relação entre Hollande e Valérie foi colocada em causa pelo próprio presidente francês, os jornalistas quiseram saber se a sua companheira ainda é a "primeira-dama" de França.
"Os assuntos privados devem ser tratados em privado", respondeu Hollande, admitindo, no entanto, que "cada um, na sua vida pessoal, passa por momentos dolorosos"

O presidente francês disse que irá esclarecer o estatuto de Valérie Trierweiler nas próximas semanas, estabelecendo um prazo máximo, que será até à visita que irá fazer aos EUA.
Valérie Trierweiler está hospitalizada, após um "severo choque emocional" sofrido na sequência das notícias da traição.
A conferência de imprensa estava marcada desde antes as revelçações da revista "Closer" e serve para o anúncio de uma série de medidas de fundo para recolocar a frança no caminho da recuperação económica.

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