Quando subiu ao palco no Convento do Beato, no sábado, para prestar tributo ao poeta José Carlos Ary dos Santos no Festival da Canção, da RTP1, Dora tinha já deixado o seu emprego no McDonald's da Av. de Roma, em Lisboa.
Sem querer falar sobre a curta experiência atrás do balcão a servir hambúrgueres, o que acabou por ser notícia, a cantora confirmou que já deixou esse trabalho. "Não vou comentar nada dessas notícias. É verdade que saí", confirmou ao JN, argumentando: "Saí porque não gosto de ser palhaça. Acho que não havia motivo nenhum para fazer o que me fizeram".
Dora não revela, por agora, o que está a fazer profissionalmente, mas deixa no ar a hipótese de regressar à TV em breve, depois desta aproximação no Festival da Canção.
Apesar de a final se realizar no próximo fim de semana, nem Dora, nem Adelaide Ferreira, que estiveram juntas na semifinal, deverão regressar ao palco do Convento do Beato. "Não há indicações de que possamos voltar, mas foi um prazer enorme", assume a intérprete do êxito festivaleiro da década de 80 "Não sejas mau para mim".
Sobre a participação no festival, Dora explica que se tratou apenas "de uma pequena colaboração".
"Deu-me imenso prazer, senti-me muito privilegiada por ter sido escolhida, ao lado da Adelaide, para homenagear um dos nossos maiores poetas", frisou a artista, que regressou a um programa que conhece bem. "Espero voltar, se me deixarem. Este ano, até liguei para a RTP para saber dos regulamentos e poder participar, porque tenho duas baladas lindas em casa", revelou, ansiando pelo dia em que possa voltar a pisar o palco.
"Eu, a Dora, a minha irmã [Mila Ferreira], a Lena d'Água juntas, só mulheres guerreiras a cantar... seria muito engraçado!", desafiou, por sua vez, Adelaide Ferreira.
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