Segundo o jornal alemão “Bild”, o ex-piloto de Fórmula 1 terá deixado a pista de esqui, onde seguia com o filho de 14 anos, para ajudar a filha de um amigo. A criança terá caído na encosta e quando schumacher foi em seu socorro embateu contra as rochas.
Michael Schumacher, de 44 anos, afastou-se do grupo, indo cerca de 20 metros para além da área delimitada, mas não conseguiu manter o equilíbrio e acabou por se despistar.
Sabine Kehm, a porta-voz de Schumacher, disse à publicação que a queda pode ser considerada um grande “azar”, uma vez que o piloto não se deslocava muito depressa quando caiu. Mas existem contradições nos relatos do incidente, uma vez que tanto a procuradoria como a direção da estação de Méribel afirmaram que o antigo piloto esquiva a grande velocidade na altura do impacto. Algo que Sabine Kehm negou: “Aparentemente, o seu capacete partiu-se, mas isso não significa que Michael esquiasse a grande velocidade”.
Schumacher permanece internado no Hospital Grenoble, em coma induzido, tendo sido já submetido a duas cirurgias ao cérebro.
Recorde-se que o ex-piloto completa na sexta-feira, dia 3, 45 anos.
O piloto alemão ainda está a lutar pela vida mas encontra-se estável. Porta-voz do piloto refreou euforia quanto a melhoras e médicos afirmam que será muito difícil Schumacher não ficar com sequelas se conseguir sobreviver.
Michael Schumacher continua estável mas em estado crítico no hospital universitário de Grenoble. Segundo a porta-voz do piloto, Sabine Kehm, "a sua situação é estável, o que não deixa de ser uma boa notícia".
O estado do piloto alemão, que sofreu um grave acidente quando fazia esqui com o seu filho na estância de Méribel, nos Alpes franceses, esteve estável durante toda a manhã, mas houve uma tentativa de refrear a euforia que se apoderou dos muitos admiradores do piloto que se dirigiram ao hospital quando souberam das melhoras de Schumacher.
"A prudência é fundamental", segundo reconheceu ao jornal "A Marca" o prestigiado neurocirurgião Alberto Isla Guerrero, que operou Severiano Ballesteros (golfista espanhol que morreu após quatro intervenções cirurgicas a um tumor cerebral), porque "trata-se de um acidente de extrema gravidade". Segundo o neurocirurgião, a segunda intervenção cirúrgica que se realizou no dia 30 terá sido menos importante que a primeira mas "existe uma luz de esperança" porque, diz, "passadas 72 horas o prognóstico quando às possibilidades de vida tornam-se mais favoráveis".
Contudo, Alberto Isla Guerrero adverte para o facto de ser muito difícil que Michael Schumacher não fique com sequelas do acidente. "Se conseguir sair do grave estado em que se encontra atualmente, Schumacher deverá ficar com algumas sequelas e vai precisar de muita reabilitação. Espero que com o tempo possa recuperar a maior parte das suas funções, mas ainda é muito prematuro falar disso, porque nestes casos às vezes o perído de reabilitação vai de seis meses a um ano".
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