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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O cantor Justin Bieber, que devia ter comparecido segunda-feira num tribunal em Miami, nos Estados Unidos, por ter participado numa corrida ilegal de carros supostamente sob o efeito de substâncias tóxicas, continua no Panamá com familiares e amigos.

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De acordo com a televisão local TVN, citada pela agência noticiosa Efe, a estrela juvenil está no Panamá desde o passado fim de semana, tendo seguido os conselhos da mãe e do cantor Usher, que escolheram as praias do Panamá para convencê-lo a deixar "o mau caminho" que lhe tem criado problemas com a justiça.
Justin Bieber não comparece no tribunal em Miami

A mesma televisão garante que Bieber está hospedado num hotel de praia em Punta Chame, onde está com a mãe, o agente e Usher, que o estão a tentar convencer a começar a uma reabilitação.
A estrela juvenil chegou ao Panamá depois de ser libertado após pagamento de fiança, tendo hoje sido conhecido que não compareceu perante um tribunal de Miami por ter conduzido na quinta-feira numa corrida ilegal alegadamente sob a influência de substâncias tóxicas.
De acordo com a diretora de relações públicas do referido tribunal de Miami, uma vez Bieber depositou a fiança imposta por um delito, "a data do caso vai ser alterada para uma audiência futura perante um juiz" que lida com os delitos nos quais "os réus estão em liberdade sob fiança".
O cantor admitiu aos agentes que o detiveram na quinta-feira passada que tinha fumado marijuana, bebido umas cervejas e ingerido medicamentos que precisavam de receita médica, tendo sido posto em liberdade poucas horas depois de comparecer perante um juiz por videoconferência e ter pago a fiança.
Mais de 13 mil pessoas já tinham assinado, até sábado, uma petição para que o governo norte-americano deportasse Bieber.
"Nós, povo dos Estados Unidos, sentimos que não estamos bem representados no mundo da cultura 'pop'. Gostaríamos que o perigoso, insensato, destrutivo e consumidor de drogas Justin Bieber fosse deportado e com a sua autorização de residência revogada", refere a petição.
O mesmo texto acrescenta que Bieber "não é só uma ameaça para a segurança do povo dos EUA, como também é uma má influência para os jovens".
"Nós, o povo, queremos que Justin Bieber saia da nossa sociedade", conclui o documento.


Chefe de editora de Justin Bieber pede que ele procure ajuda

Lucien Grainge, chefe da editora de Bieber, mostrou a sua preocupação com o cantor pedindo-lhe que procurasse ajuda para as suas questões.

O chefe da editora de Justin Bieber acredita que o cantor precisa de ser alvo de uma intervenção. Lucien Grainge admite que está preocupado com o cantor de 19 anos, que foi preso na semana passada por conduzir sobre a influência de álcool e drogas, com uma carta de condução caducada, e ainda por ter resistido à detenção. Acresce que o adolescente se vê confrontado com acusações de abuso de drogas.

Tudo isto levou a que Lucien Grainge pedisse a Bieber para tirar férias e procurasse ajuda para lidar com os seus problemas.
“Estou muito preocupado com ele. O Scooter Braun [empresário de Justin], com quem eu trabalho de forma próxima, deveria estar aqui [nos Grammys], mas está com ele. Isto não tem nada a ver com negócios ou com gravações ou lançamentos, mas sim com a vida deste jovem”, disse Lucien Grainge em declarações ao Daily Mirror.
A falar na festa oficial do Universal Music Group depois da entrega dos Grammys, em Los Angeles, o homem explicou que Justin “precisa de ajuda, precisa de uma intervenção”, sendo que a sua equipa vai “dar todo o apoio para tirar a pressão existente sobre ele”.
“Esperamos que ele ultrapasse tudo e o coloque para trás das costas”, disse acrescentando que “não se pode simplesmente pegar em alguém e forçá-lo a fazer uma coisa para a qual não está pronta”.
Saliente-se que o cantor de ‘Believe’ está atualmente no Panamá, onde o seu empresário e o seu mentor, Usher, estarão a tentar persuadi-lo a internar-se na reabilitação.

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