Foi através do seu advogado que Bárbara Guimarães reagiu às acusações feitas por Manuel Maria Carrilho, publicadas na edição de domingo do JN, em que designadamente a apontou como sendo um perigo para os filhos, de ter problemas com o álcool e de não o deixar ver Dinis Maria, nove anos, e Carlota Maria, de três, há quase duas semanas.
Ao JN, Pedro Reis revelou estar a preparar "nova queixa-crime por injúrias, calúnias e difamação". "Quem produz as afirmações (...) mostra, para além da sua falta de caráter, que não tem respeito pela mãe dos seus filhos nem por si próprio", disse o advogado da cara da SIC.
Recorde-se que a apresentadora, de 40 anos, já formalizou uma queixa de violência doméstica contra o socialista, a 17 deste mês, no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), por ter sido alegadamente agredida fisicamente pelo mesmo. Negando as acusações, Manuel Maria Carrilho, 62 anos, apresentou, por sua vez, uma queixa-crime na PSP contra a ainda mulher, dia 18, após ter sido impedido de entrar em casa e ver os filhos, no regresso de uma viagem a Paris.
Pedro Reis assegura que Carrilho "não tomou a menor iniciativa para conviver com os filhos, contactá-los ou visitá-los fosse onde fosse", desde que chegou a Portugal, dia 18. E o advogado acrescenta: "Ninguém de bom senso pode acreditar que venha agora, uma semana depois, dizer que os filhos foram sequestrados".
Sobre os atos praticados por Carrilho, sexta-feira, junto da morada do casal, o causídico considera que "revelam a utilização da violência para atingir unicamente o objetivo de invadir a casa da mulher, sem qualquer respeito pela tranquilidade e estabilidade psicológica dos filhos".
Para além das queixas apresentadas de parte a parte, Bárbara Guimarães confirmou, em comunicado enviado à Imprensa na sexta-feira, já ter avançado com o pedido de divórcio litigioso. Ao JN, o ex-ministro garantiu ter proposto um "acordo de mútuo consentimento".
A cara da SIC, por sua vez, terá intentado as medidas judiciais necessárias ao afastamento do marido. Contactado, este desabafou: "Não sei por que não hei de ver os meus filhos, eles adoram-me".
"Fui lá a casa meio da tarde [de domingo], procurei ver os meus filhos que estão ali sequestrados. Disseram-me que não os podia ver e fui-me embora", contou ao JN o antigo ministro, que diz não ver os dois menores desde o passado dia 15.
Joana Varela, primeira mulher de Carrilho, mostrou-se solidária com Bárbara no Facebook. Fontes dizem ao JN que esta fora vítima de violência doméstica, mas o ex-ministro diz que divórcio foi "por mútuo consentimento" e "sem conflito".
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