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sexta-feira, 5 de setembro de 2014



Valérie Trierweiler pode ter sido humilhada por François Hollande quando o romance deste com a atriz Julie Gayet foi tornado público, mas já encontrou uma forma de se vingar. O caso remonta ao início deste ano e durante meses a jornalista pouco falou da traição do presidente francês, talvez porque guardou tudo para revelar no livro autobiográfica que agora lançou, intitulado Merci Pour Ce Moment (Obrigada Por Este Momento).
Numa altura em que a popularidade de Hollande já teve melhores dias, as confissões de Valérie Trierweiler prometem arruinar ainda mais a imagem do seu ex-companheiro, um homem que descreve como “frio”, “cínico” e “desumano”desde que alcançou o poder. “Apresenta-se como um homem que não gosta de ricos. Mas na realidade o presidente não gosta é de pobres. O homem da esquerda em privado trata os mais desfavorecidos por ‘sem dentes’ e ainda se orgulha do seu sentido de humor”, escreve a jornalista e ex-primeira-dama.
Para já o Palácio do Eliseu não teceu qualquer comentário oficial ao livro, masSegolène Royal, atual ministra da ecologia e ex-mulher de Hollande já fez saber que essas afirmações não passam de difamações e que estar negligenciar os mais carenciados é contrário às políticas do presidente. “Só podemos julgar as pessoas pelos seus atos”, reforça Royal.
No livro de 320 páginas, Valérie revela ainda que já suspeitava do romance do ex-companheiro com Julie Gayet desde março de 2013. Assumindo-se ciumenta, a jornalista recorda que confrontou Hollande várias vezes, mas que este lhe disse sempre que eram “rumores sem importância”.


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