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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Os últimos dias têm sido marcados pela revelação de várias agressões violentas, alegadamente, praticadas por Manuel Maria Carrilho sobre Bárbara Guimarães. E a apresentadora de televisão de 41 anos recebe o apoio público de várias mulheres famosas.

Jessica Athayde, Raquel Strada e Rita Ferro Rodrigues foram algumas dessas figuras públicas que quiseram manifestar que estão ao lado de Bárbara Guimarães, lamentando a atitude do antigo ministro da Cultura, de quem a apresentadora se está a divorciar e contra quem apresentou várias queixas por violência doméstica.
Os jornais têm publicado diversos extractos do despacho do Ministério Público, relativos a um desses processos de violência doméstica contra Manuel Maria Carrilho, com relatos de cenas de grande violência, física e psíquica, supostamente perpetrada contra Bárbara Guimarães.
Carrilho ameaçou matar Bárbara Guimarães, os filhos e suicidar-se em seguida
Entretanto, Manuel Maria Carrilho terá publicado diversos comentários na página de Facebook de Bárbara Guimarães, defendendo-se das alegações contra ele. Comentários estes que foram apagados, supostamente pelo antigo ministro da Cultura, conforme apurou o Correio da Manhã junto de uma fonte não identificada que será “próxima da apresentadora”, frisa o jornal.
Carrilho nega ter feito ameças de morte
Bárbara Guimarães continua em silêncio sobre a “guerra” com Manuel Maria Carrilho, mas deixou uma mensagem àqueles que a têm apoiado, publicando uma foto com um arco-íris no seu perfil do Facebook.
Bárbara Guimarães / Facebook
Mensagem de Bárbara GuimarãesBÁRBARA GUIMARÃES / FACEBOOK
Todos estes dados em torno da violenta separação de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho estão a chocar muita gente, incluindo as três figuras públicas citadas. Ora veja o que elas escreveram sobre o assunto…

Jessica Athayde

Tenho muita pena que um senhor que se diz “pai” não tenha o mínimo de cuidado em proteger os seus filhos. Acho absolutamente nojento toda a sua postura desde o primeiro dia que começou esta escandaleira toda e espero que se faça justiça. Estou contigo Bárbara Guimarães.

Raquel Strada

A Bárbara é mais do que uma colega de profissão. É uma mulher… É mãe. Foram precisos muitos anos para que as palavras mulher e respeito casassem na mesma frase e hoje não o vejo a acontecer. Deixa-me muito triste que se esteja a deixar correr tanta tinta sobre este assunto porque uma mulher pura e simplesmente, não tem, não devia, não pode ser submetida a estas faltas de respeito de um homem, ou de vários, ou de qualquer pessoa…
A Bárbara é uma mulher, é mãe. Respeito pela mulher e pelos seus filhos”
.

Rita Ferro Rodrigues

(e todas as que sofrem em silêncio)
Estou a tentar escrever sobre ti Bárbara e não é fácil… Não é fácil.
Não somos amigas. Profissionalmente até já demos umas quantas turras. O convívio nem sempre foi pacífico mas isso são coisas nossas e que só a nós dizem respeito. Estas palavras não estão por isso, contaminadas pelo olhar terno e tendencioso da amizade.
Estas são as palavras de uma mulher para outra. De mim para ti.
Acompanhei desde o primeiro minuto (como tantos portugueses) o drama revelado da violência a que a tua família foi (está a ser) sujeita.
Capas de jornais e revistas com os pormenores mais sórdidos, as invenções mais disparatadas, as entrevistas mais abjectas, os ataques mais descabelados, as humilhações mais ignóbeis.
A tentativa de manipulação da opinião pública com ataques permanentes à tua dignidade como mulher, ao teu bom nome. Uma raiva cega e doentia com eco em alguns órgãos de informação que sem qualquer rigor ou critério, pensando puramente em vender, publicaram “notícias” falsas que cumpriam um único objectivo: a tua destruição e descredibilização.
Do outro lado tu, em silêncio. Sempre em silêncio, tentando com essa atitude, proteger os teus filhos. Só um amor gigante permite essa resiliência.
O que aqui relato são factos.
Ninguém me contou. Resultam de uma observação objectiva. Minha e de muitas outras pessoas que eu gostava que falassem. Este país assistiu e continua a assistir a uma violência emocional continuada e exercida sobre ti e sobre os teus filhos em praça pública. Há quem opte por fechar os olhos, ignorar. Mas muitos são, os que como eu, estão a assistir horrorizados e com vontade de dizer: chega!
Sei que ao escrever estas palavras, também eu posso ser alvo dessa fúria destrutiva que te persegue. Não tenho medo.
Quero que saibas que o teu silêncio grita. E que eu te ouço.
Não estás sozinha.
Um beijo no teu coração.”

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